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4 minicursos / 1 mesa redonda / 1 mesa de debate / 2 conferências.
Alguns minicursos acontecem simultaneamente, portanto, verifique os horários para que não sejam coincidentes!

Atividades: Minicursos

Voz, Criatividade e Pedagogias Abertas

Ritamaria

O objetivo desse minicurso é refletir sobre o conceito de pedagogia aberta a partir da vivência em processos criativos. A abordagem é feita através de processos criativos e coletivos, à luz dos conceitos de pedagogias abertas e pedagogia da autonomia, referenciada em práticas ligadas à música corporal e à pedagogia da cooperação. Ao longo do curso, os participantes terão oportunidade de vivenciar alguns processos, refletir sobre a experiência, lançar suas próprias questões e trabalhar na elaboração coletiva de atividades a partir da vivência, de seu repertório e do diálogo com outros educadores. O processo inclui escuta, trabalho em equipe, diversidade de aprendizagens e saberes, co-responsabilidade sobre o tempo do processo. Pedagogias abertas (FLADEM): não atar-se a modelos, mas também não desdenha-los; estimular a atitude reflexiva do educador, que busca criar seus próprios métodos a partir das relações que estabelece entre o que pesquisa e a sua realidade. Pedagogia da autonomia (Paulo Freire): pressuposto de qualquer processo educacional, numa perspectiva humanista e criativa. Práticas: jogos, regências criativas e linguagem de sinais: Schafer, Koellreutter, Teca de Brito, Violeta de Gainza, Carlos Kater, Fernando Barba, Stenio Mendes, Santiago Vasques, Chefa Alonso, Franziska Schroder, Música do Círculo.

Currículo: Cantora, compositora, performer, educadora, interessada em processos criativos em voz e corpo. Formada Música - Licenciatura pela USP. Associada ao FLADEM, vem ministrando oficinas de criatividade nos Seminários (de 2014 a 18). Possui dois trabalhos autorais gravados, Fora de Órbita (2005) e No Mundaréu (2013). Faz parte da gestão do Fladem Brasil (2018-19) como Coordenadora da Região Sudeste.

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Encanto da Mata: Literatura, Música e Poesia das aldeias

Márcia Wayna Kambeba

A música brasileira é riquíssima em contribuições culturais e carrega uma multiculturalidade envolvendo em sua diversidade contribuições da musicalidade negra, indígena e europeia. Outras influências foram sendo agregadas com o passar dos anos. A manutenção da cultura, do que é sagrado é importante, o trabalho da nação indígena para manter vivo nos povos o valor de ser indígena, o orgulho de sua identidade, a valorização do lugar como espaço sagrado onde são rememorados seus rituais, a relação com a natureza de onde recebem a força para revitalizar a alma, a força do canto, dança com os maracás elemento de ligação com o universo espiritual, a visão de mundo que os povos indígenas têm está na letra das canções. Esse minicurso visa fortalecer e fomentar a união entre culturas, contribuir com a pesquisa musical envolvendo as sonoridades e apresentar ao conhecimento do público em geral. Nosso corpo produz som, cultura, arte. Podemos ensinar em sala de aula utilizando a música, poesia, fotografia como ferramenta pedagógica, além do que a música pode ser uma forma de continuar transmitindo saberes milenar. Encanto da Mata, nome dado ao minicurso, surge da ideia de que a mata, o rio, os pássaros, produzem sonoridades que se percebida com carinho e atenção podem ser reproduzidas em sons e musicalmente apresentadas. Os povos indígenas fazem isso, das sementes saem chocalhos e do bambu flautas e juntos sons melódicos. Encanto da Mata tem ainda a possibilidade de trazer os encantados da mata como a matinta, curupira, boto, seres que habitam o imaginário caboclo e indígena para o palco em música e expressão teatral. Assim objetiva-se utilizar as sonoridades do corpo e da mata manuseando elementos da natureza e fazendo com que jovens e adultos entrem no universo místico da floresta; fomentar a cultura brasileira pela pesquisa que se vem fazendo durante tempos de convivência com a musicalidade do Norte do Brasil; demonstrar a união da cultura que vem da cidade com a cultura indígena numa forma de envolver os dois universos de saberes que são: o urbano e a aldeia. E mostrar que é possível a aldeia aprender com a cidade e a cidade com a aldeia.    

 

Currículo: Sou indígena da etnia Omágua/Kambeba, nasci na aldeia do povo Tikuna chamada Belém do Solimões, no interior do Estado do Amazonas e passei parte de minha infância e juventude no município de São Paulo de Olivença, no Alto Solimões.  Cursei graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas, fiz Especialização em Educação Ambiental pela Faculdade Salesiana Dom Bosco e fiz Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas. Artisticamente, faço apresentações com um trabalho literomusical autoral de poemas e músicas indígenas e amazônicos, canto, fotografo nas aldeias, componho músicas indígenas na língua tupi e regional, escrevo literatura indígena poemas, contos, textos acadêmicos, com a finalidade de valorizar nossa cultura, nossa identidade. Os poemas são voltados para o povo Omágua/Kambeba, como para todos os demais povos da Amazônia com a intenção de mostrar que existimos sim e não fomos ao todo dizimados. Nossa língua, canto, dança, narrativas ainda estão mantidos indicando a identidade de cada povo. Atualmente, tenho livro de poemas publicado e participação em 4 antologias. Artigo publicado em um livro acadêmico sobre EDUCAÇÃO INDÍGENA. E outro que estará sendo publicado trazendo a questão mulher indígena e gênero.

Questões epistemológicas e/na Educação Musical

Glauber Resende

" Questões epistemológicas e/na Educação Musical" (Prof. Dr. Glauber Resende Domingues)

Neste minicurso procuraremos discorrer e discutir sobre as principais perspectivas epistemológicas da Educação Musical em voga com base em recentes pesquisas e práticas. A partir deste mapeamento procuraremos levar os participantes a fazer um exercício de perceber com qual perspectiva epistemológica de Educação Musical sua prática mais se parece. Ao final, procuraremos "colocar na roda" uma epistemologia da Educação Musical que se centre na formação humana e que abordagens e usos da música e de outras expressões são necessárias e/ou fundamentais para que tal prática epistemológica se efetive.



Currículo: Currículo: Doutor e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Graduado em Licenciatura em Música pela Escola de Música da mesma universidade. Professor de Educação Musical na Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro, atuando no 2º segmento do Ensino Fundamental na Escola Municipal Rose Klabin e Professor das oficinas de Cinema e Música, Teclado e Canto Coral no Núcleo de Arte Grande Otelo. Vice-presidente do Fórum Latino-Americano de Educação Musical - sessão Brasil. Integra o Grupo de Pesquisa Currículo e linguagem cinematográfica na Educação Básica e o Programa de Extensão CINEAD - Cinema para aprender e desaprender, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ. Membro da Rede KINO - Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Tem interesse pelos estudos acerca da Arte, com foco nos processos de Escuta em experiências estéticas na escola, com foco na Música e no Cinema, principalmente a partir de interlocuções com a Filosofia da Diferença.

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Tradição e Ruptura - ancestralidades em movimento 

Gabriel Levy e Magda Pucci

Os povos “ancestrais" de várias regiões do planeta têm como uma das principais características "ler a natureza” criando suas próprias cosmovisões, mitologias que, quando percebidas em conjunto dialogam entre si. Embora vistos como povos antigos “pré-históricos”,  seus cantos e instrumentos - feitos de ossos, bambus, peles, madeiras, cipós - conectam saberes apreendidos dos elementos e espíritos da natureza, seja floresta, deserto ou savana. As centenas de povos indígenas brasileiros, os diferentes grupos de aborígenes australianos, os Quéchua e Aymara do Peru, os Ainu do Japão, os Inuit do Canadá, os pigmeus africanos e tantos outros grupos vêm criando, ao longo dos séculos, poéticas sonoras, num imaginário acústico riquíssimo com ritmos e pulsos. Uma cabaça pode se transformar em um maracá ou em uma cítara, um pedaço de osso em uma flauta, um graveto pode se transformar em uma baqueta, sementes em um chocalho de pé, e assim, essas pessoas transformam objetos da natureza em música.  Como podemos apreender desses povos ancestrais outras formas de fazer música?

Currículo:

 

Gabriel Levy: Como artista Gabriel Levy atuou em shows e CDs ao lado de importantes artistas dos mais diferentes países e estilos e participou dos principais trabalhos brasileiros voltados para a world music (Mawaca, Orquestra Mundana, Mutrib, Trio Kagurazaka,  Sami Bordokan, Fortuna etc.)  tendo sido indicado ao  Prêmio da Musica Brasileira como Melhor Produtor (2014) e Melhor instrumentista (2016). Suas composições já foram interpretadas por grandes artistas mundiais como o Duo Assad, Yo-­yo Ma, Paquito d'Rivera, entre outros. Como educador vem lecionando em Festivais e divulgando a música do mundo em cursos de formação de professores por todo o Brasil.  É co-autor dos livros da coleção "Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada". É diretor musical dos  Encontros de Música e Dança do Mundo (Bahia), do festival Na Dança, do Festival de Música e Danças dos Bálcãs  e do  Ethno Brazil.

Magda Pucci é musicista (arranjadora, compositora e intérprete) além de pesquisadora da música de vários povos há mais de 20 anos. Dirige e produz o MAWACA, desde sua formação. Magda Pucci publicou diversos livros de educação musical e para crianças tais como: “Outras terras, outros sons” (Callis Editora), guia paradidático para professores de educação musical; “De todos os cantos do mundo” (Cia. das Letrinhas) e “Contos Musicais” (Ed. Leya) em parceria com Heloisa Prieto; “A Floresta Canta” (Ed. Peirópolis); “A Grande Pedra” pela Editora Saraiva, em parceria com Berenice de Almeida. No prelo, prepara “Cantos da Floresta”, livro paradidático sobre músicas indígenas brasileiras (Peirópolis). Foi diretora musical da Orquestra Mediterrânea. Desenvolveu alguns projetos no Terceiro Setor como a implantação do canto no grupo 'Meninos do Morumbi'.

Música brasileira de matriz africana: as linhas-guia como elemento descolonizador

Marcos Santos

A proposta tem como objetivo despertar nos participantes (músicos ou não) a consciência circular que caracteriza a música de matriz africana, guia-mestra da música brasileira. Nesta prática, o elemento corporal, enquanto receptor e transmissor dos gestos e sentimentos musicais, se mostra como a ferramenta essencial para o desenvolvimento de uma ideia de "ritmo", "pulsação" e "compasso" de modo consciente, resultando na construção de um "pulso interno" e particular a cada envolvido. A partir da vivencia com músicas e danças da cultura popular nordestina, se busca com este minicurso/oficina oferecer a possibilidade de compreensão teórica e prática destas manifestações, onde o estímulo à percepção do conhecimento localizado, e fruto das nossas tradições, é, sobretudo, fundamental e necessário à construção de um posicionamento político ante a hegemonia imperialista globalizante.  

 

Currículo: Educador licenciado e mestre em Musicologia pelo PPG-Mus da Universidade Federal da Bahia, que em processo de doutoramento, desenvolvo pesquisa no âmbito da música de matriz africana na Bahia junto ao campo da Etnomusicologia. Atualmente estou professor na Escola de Dança dessa universidade.

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Um passeio por ritmos populares brasileiros: música, movimento e percussão

Thaís Bezerra

O minicurso propõe uma viagem musical através do diversificado universo da percussão brasileira, da cultura popular e do carnaval carioca. Para tal, foram escolhidos alguns gêneros musicais, tais como as marchinhas de carnaval, ijexás, etc. A proposta de abordagem musical é prática e estruturada em três etapas: vivência rítmica, divisão em naipes e a aplicação dos arranjos didáticos nas músicas do repertório sugerido. 

 

Currículo: Thaís Bezerra é carioca, multi-instrumentista, produtora, e educadora musical. Mestra em Ensino de Práticas Musicais – UNIRIO, e pós-graduada em Educação Musical pelo CBM-CEU. Concluiu, em 2014, o programa de certificação ORFF Schulwerk pelo The San Francisco ORFF Course – Califórnia, EUA. Além disso, é maestrina da Bateria do Multibloco, do Bloco da Terreirada Cearense e da Banda da Escola Municipal João Barbalho (4a CRE). Também toca na banda Damas de Ferro (Brass Band que em 2017 se apresentou no Circuito SESC de Artes em São Paulo, Festival Cubadisco em Havana e Honk Festival em Nova Iorque, Somerville, Providence). Fez parte por 4 anos do Projeto Batucadas Brasileiras – Orquestra de Percussão Robertinho Silva e Carlos Negreiros. Além disso, atuou na escola de samba mirim Corações Unidos do CIEP, na GRES Estação Primeira de Mangueira e na GRES Unidos de Vila Isabel. 

la de Dança dessa universidade.

Os desafios da escola de Educação Básica para o/a professor/a de Música

Silvia Sobreira

Neste minicurso serão abordadas questões que dizem respeito à gestão de sala de aula e as dificuldades que os professores se deparam quando têm que lidar com classes grandes de 30 ou mais alunos. Assuntos como indisciplina escolar, falta de recursos e do sentimento de solidão por parte dos professores serão abordados a partir de depoimentos de ex alunos do curso de Licenciatura em Música, que participaram de uma pesquisa relatando suas dificuldades ao iniciarem na carreira docente. Não se pretende dar soluções rápidas e fáceis, mas possibilitar que a troca de ideias e experiências fortaleçam o sentimento de pertencimento de classe e deem força aos professores para poderem perseverar em sua profissão, conscientes de que as dificuldades podem ser superadas coletivamente.

Currículo: Professora da Graduação e da Pós-Graduação da UNIRIO. Em 2017, publicou o e-book "Se você disser que eu desafino...", disponibilizado gratuitamente no site do IVL-UNIRIO. Atua, principalmente, nos seguintes temas: escola pública, ensino de música, educação musical, currículo de música e canto-desafinação.

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O Jongo na roda da aprendizagem

Mestre Hudson José Antunes

O Jongo será a atividade oferecida por Mestre Hudson, liderança do Grupo Jongo de São Benedito Sol e Lua. Serão trabalhados, no decorrer do minicurso, os ritmos dos tambores e casacas, assim como cantigas e danças conforme praticadas pelo seu grupo. No minicurso serão apresentadas questões referentes a arte de fabricação dos tambores, a partir das novas experiências de confecção dos mesmos. E discutidas questões relativas à cultura negra e à prática do jongo no município de Anchieta.  

Mestre Hudson José Antunes

Mestre do Jongo de São Benedito Sol e Lua, participa da rede de jongueiros e caxambuzeiros do ES e de diversas apresentações culturais dentro e fora de seu município de origem, representando em festas, encontros, oficinas e intercâmbios com instituições educacionais como escolas e universidades. O grupo foi contemplado com o Edital de Culturas Populares pela Secult/ES em 2017. O Mestre compõe a rede que se articula em torno das políticas de salvaguarda deste bem, junto às instituições públicas como UFES, IPHAN, Secult/ES, Secretarias Municipais.

O ensino de Congo nas escolas

Mestre Valdemiro Sales 

As bandas de congo podem ser consideradas como um dos principais símbolos da identidade da cultural capixaba. O objetivo do minicurso é compartilhar uma experiência desenvolvida nas escolas do município de Vitória que possui dois aspectos peculiares: a presença do Mestre dentro da sala de aula e a utilização de instrumentos adequados ergonomicamente ao perfil das diversas faixas etárias das classes de ensino infantil, fundamental e médio. É o Projeto Instrumentarte – ensino de congo nas escolas que teve a sua concepção teórica elaborada pela Comissão Espirito Santense de Folclore, de acordo com o seu presidente Prof. Carlos Fernando Secomandi, com base nas prerrogativas da UNESCO para as culturas populares e os seus Mestres, detentores do saber. Os alunos vivenciam a prática do congo por meio de encontros com o Mestre Valdemiro e os demais integrantes de uma banda de congo. Os instrumentos (tambores, casacas, caixas e chocalhos) são construídos pelo artesão Mestre Wander Silva de Oliveira (Sagrilo) e serão utilizados no minicurso dando suporte ao aprendizado dos ritmos, levadas, toadas tradicionais e composição de versos de improviso. Assim, será dada a oportunidade aos participantes de conhecerem a tradição das bandas de congo do Espírito Santo e contribuírem para a sua continuidade. O minicurso será ministrado pelo Mestre Valdemiro Sales com a assistência do Mestre Wander de Oliveira (Sagrilo). À Comissão Espirito Santense de Folclore, representada pelo seu presidente professor Fernando Secomandi, caberá a mediação da oficina e a conceituação teórica.

 

Mestre Valdemiro Sales é brasileiro, casado, morador do bairro de Goiabeiras, Vitória, ES. Pertence a Banda de Congo “Panela de Barro” que representa o resgate e a continuidade da tradição popular que remonta a meados do século XIX estando relacionada às Festas de São Benedito. Atua em escolas da rede do município de Vitória com o trabalho voltado para alunos e professores por meio da ação que promove a inclusão da tradição capixaba em sala de aula, numa perspectiva transdisciplinar envolvendo as   Escolas, os Mestres - portadores dos saberes populares - e as instituições de ensino acadêmicas.

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Quando fazer música é uma festa

Lilia Romero

El Festejo es un ritmo de origen afroperuano alegre y festivo. La palabra "festejo" proviene del verbo "festejar" que significa celebrar y es así como deseamos que sea nuestra educación musical: una celebración a la vida, una forma de aprender a comunicarnos, a escucharnos de manera natural, con emoción, respeto, autonomía, solidaridad.

En este mini curso viviremos esta propuesta de aprendizaje musical desde las pedagogías abiertas, a partir de músicas del Perú.  Aprender haciendo, creando, observando, escuchando, riendo, reflexionando, desarrollando nuestro pensamiento musical como vía de comunicación con los demás y con nosotros mismos.

Currículos:

Lilia Romero:

Musicista, compositora, pedagoga, educadora musical, arreglista y directora de conjuntos musicales. Es presidenta y miembro fundador de la Asociación Cultural Arte para Crecer (1990). Ejerce la docencia desde hace 30 años con énfasis en la capacitación docente. Actualmente es Presidenta del Foro Latinoamericano de Educación Musical - FLADEM (2017 - 2019). Diplomada en "Formación y Actualización en Gestión Cultural" por la Pontificia Universidad Católica del Perú y Especialista en Educación Artística, Cultura y Ciudadanía por el Centro de Altos Estudios Universitarios (CAEU) de la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI). Fue docente en la Facultad de Educación de la Pontificia Universidad Católica del Perú (2000 – 2008). Docente invitada en la Martin Luther Universität Halle-Wittemberg (2003-2006, 2009). Integró el equipo de Arte y Cultura para el Diseño Curricular del Ministerio de Educación. (2015). Desarrolló materiales didácticos para el Ministerio de Educación que se implementaron a nivel nacional (2000, 2004-2007). Como miembro de la Junta Directiva del FLADEM desde el año 2009 integra el comité organizador de los Seminarios Latinoamericanos de Educación Musical que se realizan anualmente. Obtuvo los reconocimientos "Mujer líder empresaria y emprendedora 2018. Categoría Arte y Cultura", otorgado por la Cámara de Comercio de Lima (2018); "Diploma al Mérito - Creatividad Empresarial " por su participación en el proyecto ganador del Premio Creatividad Empresarial (2005) - Filantropía: "Capacitación Docente, alternativa para mejorar la calidad educativa del Perú" de la Fundación Inca Kola y el "Premio Mejor Música" del "V Festival Nacional de Cortometrajes" de la Asociación de Cineastas del Perú (1991). Ha realizado producciones musicales, audiovisuales, materiales didácticos, supervisiones y talleres para el Ministerio de Educación; UNICEF; Ministerio de Salud; Ministerio del Medio Ambiente; ONPE; Fundación Inca Kola; PUCP; Telefónica; Backus; Festival Latinoamericano de Cine; Foro Latinoamericano de Educación Musical (FLADEM); ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical); UNESP (Universidad Estatal Paulista); UNICAMP (Universidad Estatal de Campinas); Casa de las Américas de La Habana, Cuba; Martin Luther Universität Halle - Wittemberg; Landesinstitut für Schulqualität und Lehrerbildung Sachsen-Anhalt (Alemania); entre otros Tiene publicaciones en Perú, Argentina, Costa Rica, Brasil, España y Alemania.

Atividades: Mesas 

Formação do Educador Musical Latino-Americano

Luciana Requião e Luzmila Mendivil 

Luciana Requião (UFF)
Sinopse: Uma reflexão sobre desafios e impasses da formação do educador musical brasileiro diante da multiplicidade de espaços e possibilidades de atuação é o ponto de partida para se discutir a tensão entre o sujeito educador e o sujeito musical, e como, nessa relação, se constitui o educador musical. Tomo o conceito de trabalho acústico para ressaltar que muitas vezes se sobrepõe ao fazer musical as relações humanas estabelecidas. Como hipótese, posso incorrer que são nessas relações que se encontram os maiores desafios. Recorro ao perfil do músico-professor, conforme pesquisa desenvolvida em outra ocasião, ao trabalho com estudantes de pedagogia e em espaços como os promovidos por ONGs para discorrer sobre essa questão. Trago ainda algum subsídio de pesquisas desenvolvidas na pós-graduação por meio das quais educadores buscam refletir sobre sua prática. Com isso fica aberto o convite ao diálogo sobre o que circunda, permeia, atravessa, enfim, a o que é intrínseco ao trabalho do educador musical. 

 

Luzmila Mendivil (PUC Peru) 
Sinopse: La formación del educador musical latinoamericano: entre las demandas personales y las necesidades sociales. El Siglo XXI presenta nuevos escenarios complejos y cambiantes. La globalización genera nuevas formas de relacionarse y nuevos requerimientos.  El reconocimiento de la educación como derecho humano y del aprendiz como sujeto de derechos conlleva una exigencia de flexibilidad, inclusión, atención a la diversidad, y participación activa en los procesos de aprendizaje musical. Asimismo, el impacto de los medios y el desarrollo tecnológico brindan nuevas oportunidades de aprendizaje musical. La formación ciudadana, la formación ética y política no son ajenas al campo de la educación musical, por el contrario, éstas aparecen como exigencias formativas del educador musical contemporáneo. Como se aprecia el panorama es complejo. Por ello la presente ponencia intenta dar respuesta a diversas interrogantes ¿Qué problemas coyunturales atraviesa la formación del educador musical latinoamericano? ¿Qué formación demanda el educador musical latinoamericano contemporáneo?  ¿En qué modelo educativo debe inspirarse la formación del educador musical latinoamericano? ¿Cómo incorporar la diversidad cultural en los currículos de formación del educador musical latinoamericano? ¿Qué competencias básicas requieren atención en la formación de los educadores musicales latinoamericanos? ¿Qué tensiones entre la formación teórica y la práctica atraviesan los procesos formativos del educador musical latinoamericano? ¿Es el educador musical promotor o difusor de cultura?

Currículos:

 

Luciana Requião (UFF):

Doutora em Educação pela UFF, Mestre em Música e Graduada no curso de Licenciatura em Educação Artística pela UNIRIO. Desenvolve desde 2010 projetos de ensino e extensão atuando na formação inicial e continuada de professores não especialistas em música. É instrumentista (baixo elétrico), professora da UFF e do PPGM da UNIRIO.

Luzmila Mendivil (PUC Peru) :

Doctora en Ciencias de la Educación - Magister en Comunicaciones- Licenciada en Educación - Especialidad Educación Inicial. Profesora Principal - Departamento de Educación. Pontificia Universidad Católica del Perú. Publicaciones en Brasil, Colombia, España, Perú. Expresidenta FLADEMPerú. Integrante del Movimiento de la canción infantil latinoamericana y del Caribe. Autora y compositora de música para niños.

Culturas, Sociedades e Educação Musical

Aíssa Guimarães (UFES) e Hudson Kayapó (IFFBA)

Hudson Kayapó (IFBA) 
Sinopse: A música, na versão “cantos”, é uma expressão central nas tradições indígenas. Representam forças espirituais e vínculos identitários, assim como expressam fortes relações desses povos com o meio natural em que vivem. Por intermédio dos cantos são realizadas a curanderia, os rituais e o ensino e aprendizagem das histórias e memórias ancestrais. Desde a mais tenra idade, as crianças são iniciadas nas tradições musicais, uma prática que fará parte de toda a vida do indivíduo e do grupo ao qual pertence.

Aíssa Guimarães (UFES)

O tema desta mesa dialoga com pesquisas e ações realizadas pelo “Programa de Extensão Jongos e Caxambus no Espírito Santo” da UFES, junto com os agrupamentos desta prática no estado desde 2012, para construção coletiva de metodologias, materiais e documentos que subsidiem a negociação e efetivação das políticas públicas dos patrimônios dos jongos e caxambus no Espírito Santo. A inclusão do conteúdo das culturas afro-brasileiras no currículo escolar é uma das principais reivindicações dos detentores e das lideranças comunitárias deste coletivo.

Neste sentido analisaremos a transmissão cultural dos jongos e caxambus, ressignificada em experiências pedagógicas de mestres e detentores, em escolas de municípios do interior do Espírito Santo, como estratégias de resistência cultural e de perpetuação dessa cultura, através da transmissão de memórias, de histórias de vida, de conhecimentos do território e da ancestralidade, onde os elementos estéticos e artísticos, como a música, a dança, a poesia, os fazeres e saberes, são elementos demarcadores da identidade afro-brasileira.

Currículos:

 

Aíssa Guimarães (UFES):

Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - ECO/UFRJ, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - IFCS/UFRJ e graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - IFCS/UFRJ; atualmente é professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGA/UFES; atua no campo do patrimônio cultural imaterial brasileiro, com ênfase nas artes populares, culturas e tradições afro-brasileiras.

Hudson Kayapó (IFFBA):

Pertencente ao povo Kayapó, doutor em História da Educação pela PUC-SP, mestre em História Social pela PUC-SP, graduado em História pela UFMG, com pós- graduação Lato Sensu em História e Historiografia da Amazônia pela Universidade Federal do Amapá. Atualmente exerce à docência em Educação Escolar Indígena e História da Educação na Licenciatura Intercultural Indígena no IFBA, estando na coordenação do Programa Saberes Indígenas na Escola (MEC/SECADI).

Epistemologias da Educação Musical

Marcos Santos (UFBA) e Glauber Resende Domingues (SMERJ)
 

Glauber Resende Domingues (SMERJ)
Resumo: Temos visto na Música e, por conseguinte, na Educação Musical uma lógica conservatorial e que atende, em grande medida, a uma ideia do conhecimento musical de uma determinada elite que, por conta de sua lógica de dominação, aniquila toda e qualquer conhecimento – musical, no caso – que fuja à lógica deste grupo social, bem como sua forma de adquiri-lo. Assim, nesta comunicação pretendo tecer uma crítica não só à epistemologia da Educação Musical que se quer dominadora, bem como trazer à tona e à discussão que outros conhecimentos musicais vêm à baila quando esta epistemologia é colocada sob suspeita.  Também pretendo pontuar algo a respeito de como são produzidos os conhecimentos naquelas que foram/são subalternizadas. Desta forma também pretendo discorrer sobre um possível caminho metodológico das epistemologias da Educação Musical, ou seja, quais são seus processos de constituição. Como encaminhamentos, pretendo pensar uma epistemologia que se assuma plural e que seja compreendida como fruto de diferentes faces, já que esta se origina de diferentes fontes de saberes musicais e de diferentes formas de produzi-los.

Marcos Santos (UFBA):

Cosmovisão africana e Educação Musical: o corpo na encruzilhada

ementa: Na busca de melhor contemplar a diversidade musical cultural afro-latinoamerica, propõe-se o estudo de cosmologias africanas, neste  caso a de origem Bantu, entendendo aqui o corpo enquanto materialidade subjetiva em constante disputa. Para tanto, se faz necessário uma maior aproximação entre os campos da Educação Musical e da Etnomusicologia, os quais se apresentam enquanto potência coletiva na elaboração de epistemologias outras.  

Currículos:

 

Glauber Resende Domingues:

Doutor e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Graduado em Licenciatura em Música pela Escola de Música da mesma universidade. Professor de Educação Musical na Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro, atuando no 2º segmento do Ensino Fundamental na Escola Municipal Rose Klabin e Professor das oficinas de Cinema e Música, Teclado e Canto Coral no Núcleo de Arte Grande Otelo. Vice-presidente do Fórum Latino-Americano de Educação Musical - sessão Brasil. Integra o Grupo de Pesquisa Currículo e linguagem cinematográfica na Educação Básica e o Programa de Extensão CINEAD - Cinema para aprender e desaprender, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ. Membro da Rede KINO - Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Tem interesse pelos estudos acerca da Arte, com foco nos processos de Escuta em experiências estéticas na escola, com foco na Música e no Cinema, principalmente a partir de interlocuções com a Filosofia da Diferença.

Marcos Santos (UFBA):

Educador licenciado e mestre em Musicologia pelo PPG-Mus da Universidade Federal da Bahia, que em processo de doutoramento, desenvolvo pesquisa no âmbito da música de matriz africana na Bahia junto ao campo da Etnomusicologia. Atualmente estou professor na Escola de Dança dessa universidade

Currículos em Educação Musical e práticas pedagógicas

Marcia Kambeba e Thaís Lobosque (UFG)

Thaís Lobosque (UFG)
Sinopse: O tema será abordado mediante um enfoque político-legislativo, voltado à discussão da recente aprovação, no Brasil, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. O documento possui caráter normativo e define um conjunto de competências e habilidades que todos os alunos brasileiros devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Na medida em que funciona como referência nacional para a formulação das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC gera impactos diretos na formulação dos currículos dos sistemas e das redes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Além de situar a BNCC no conjunto de documentos legais que norteia a educação musical escolar brasileira - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica -, buscar-se-á problematizar seus limites e algumas possibilidades de fomento de práticas pedagógicas emancipatórias direcionadas ao ensino de música nas escolas do Brasil.

Currículo:

 

Thaís Lobosque (UFG):

Doutora em Educação pela UFRJ; Mestre em Música e Mestre em Educação, ambos pela UFG. É especialista em Formação de Professores pela PUC-GO e graduada em Educação Musical (UFG) e em Pedagogia (PUC-GO). Atua como professora adjunta na EMAC/ UFG, onde desenvolve pesquisas em Educação Musical. Foi Representante Estadual da ABEM entre 2013 e 2015 e Representante Regional do Fladem entre 2015 e 2017.

Marcia Kambeba:

Sou indígena da etnia Omágua/Kambeba, nasci na aldeia do povo Tikuna chamada Belém do Solimões, no interior do Estado do Amazonas e passei parte de minha infância e juventude no município de São Paulo de Olivença, no Alto Solimões.  Cursei graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas, fiz Especialização em Educação Ambiental pela Faculdade Salesiana Dom Bosco e fiz Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas. Artisticamente, faço apresentações com um trabalho literomusical autoral de poemas e músicas indígenas e amazônicos, canto, fotografo nas aldeias, componho músicas indígenas na língua tupi e regional, escrevo literatura indígena poemas, contos, textos acadêmicos, com a finalidade de valorizar nossa cultura, nossa identidade. Os poemas são voltados para o povo Omágua/Kambeba, como para todos os demais povos da Amazônia com a intenção de mostrar que existimos sim e não fomos ao todo dizimados. Nossa língua, canto, dança, narrativas ainda estão mantidos indicando a identidade de cada povo. Atualmente, tenho livro de poemas publicado e participação em 4 antologias. Artigo publicado em um livro acadêmico sobre EDUCAÇÃO INDÍGENA. E outro que estará sendo publicado trazendo a questão mulher indígena e gênero.

Saberes e conhecimentos ancestrais como prática pedagógico-cultural-musical: resistências e resiliências

Mestre Hudson José Antunes e Mestre Valdemiro Sales

O debate proposto por essa mesa busca eclodir saberes e conhecimentos, resistentes e resilientes de Mestres de Tradição Cultural que têm a Música como potencial espectro crítico, político e ancestral, nos seus cantos, giras, tambores e batuques. Nessa perspectiva objetiva-se com essa conversa estabelecer relações com esses saberes em diálogo com a prática pedagógica-cultural-musical buscando construir proposições outras de ensino aprendizagem musical, para distintos espaços de Educação. Partindo da concepção que esses saberes e conhecimentos são produções sonoras de expressão cultural, de origem capixaba, levantam a necessidade de incorporação da diversidade interétnica e musical, como pratica emancipatória diante das emergências da contemporaneidade. Assim, essa mesa redonda compromete-se ser um espaço de debate, com representatividade do protagonismo musical e cultural capixaba com vias de legitimar uma proposta multicultural, consistente e coerente com formação em Música.

Currículos: 

Mestre Valdemiro Sales:

 

É brasileiro, casado, morador do bairro de Goiabeiras, Vitória, ES. Pertence a Banda de Congo “Panela de Barro” que representa o resgate e a continuidade da tradição popular que remonta a meados do século XIX estando relacionada às Festas de São Benedito. Atua em escolas da rede do município de Vitória com o trabalho voltado para alunos e professores por meio da ação que promove a inclusão da tradição capixaba em sala de aula, numa perspectiva transdisciplinar envolvendo as   Escolas, os Mestres - portadores dos saberes populares - e as instituições de ensino acadêmicas.
 

Mestre Hudson José Antunes:


Mestre do Jongo de São Benedito Sol e Lua, participa da rede de jongueiros e caxambuzeiros do ES e de diversas apresentações culturais dentro e fora de seu município de origem, representando em festas, encontros, oficinas e intercâmbios com instituições educacionais como escolas e universidades. O grupo foi contemplado com o Edital de Culturas Populares pela Secult/ES em 2017. O Mestre compõe a rede que se articula em torno das políticas de salvaguarda deste bem, junto às instituições públicas como UFES, IPHAN, Secult/ES, Secretarias Municipais.

Atividades: Conferências

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Conferência de Encerramento “Educação Musical e o Pensamento Latino-Americano: Interações entre Currículo, Pedagogias Abertas e Formação Humana”

Lilia Romero Soto

A conferência tem o intuito de debater o tema central do II Seminário Nacional do Fladem Brasil com vias de construir caminhos e possibilidades, a partir das reflexões, debates e proposições que serão levantadas no decorrer da ação. Com foco no debate que se estabelece sobre formação humana e currículo, permeado pelas ideias das pedagogias abertas, olhadas através do pensamento latino-americano, objetiva-se debater a proposição de uma Educação Musical comprometida com o ensino e aprendizagem de Música pautado por elementos fundamentais da cultura dos diferentes povos latino-americanos, mediado pela integração sociocultural. Ou seja, uma Educação Musical - flexível e aberta, que busca romper estereótipos e a instaurar novos paradigmas de aprendizagem, com sensibilidade e criatividade artística, visando o desenvolvimento da pessoa humana, como meio de transformação qualitativa do mundo e da vida.

Conferência de Abertura: “Diversidade Humana, Pluralidade Cultural e Práxis Sonora: os fazeres curriculares nos espaços de Educação"

Samuel Araújo

Entre os muitos desafios colocados a se pensar o fazer curricular em espaços educacionais - e, neste, o papel da música ou das artes -, quiçá o mais difícil, embora prioritário, seja compreender a que(m) serve tal fazer hoje, notadamente em realidades marcadas tão visivelmente por desigualdades socioeconômicas, violências e assimetrias de poder como observado em grande medida na América Latina e no Caribe. Com processos de formação nacional distintos, os países da região foram, porém, atravessados por fluxos comuns como o colonialismo, o racismo e o patriarcalismo sexista e LGBTfóbico, propiciando simultaneamente aprendizados recíprocos sobre suas características particulares e seu enfrentamento em diferentes contextos nacionais. Esta conferência abordará tais questões a partir de experiência acumulada em iniciativas de pesquisa-ação participativa desenvolvidas por pesquisadora(e)s do Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ que tomam a práxis sonora – inter-relação entre discursos, práticas e políticas concernentes ao sonoro – como dimensão irrecusável do exercício da política por uma sociedade mais inclusiva, justa e democrática. À base dessa experiência, propõe-se uma reflexão coletiva sobre a importância da integração de saberes, assim como entre ensino, pesquisa e extensão, nas atividades de formação universitária de professores de música e, consequentemente, em sua atuação no sistema de ensino básico.

Currículo: 

Professor Titular da Escola de Música da UFRJ, onde coordena o Laboratório de Etnomusicologia, é docente nos Programas de Pós-Graduação em Música da UFRJ e da UNRIO, havendo também lecionado como professor visitante nas Universidades de Chicago (UC), Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Rico (UPR) e Nacional Autônoma do México (UNAM). Entre 2013 e 2016 atuou como assessor externo do Projeto Piloto de Formação de Investigadores Musicais (PPFIM) do Ministério de Cultura da Colômbia, e exerceu o cargo de Coordenador de Música da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (2009). Pesquisador 1B do CNPq, tem trabalhos publicados no Brasil e no exterior, compreendendo três coletâneas de ensaios, assim como artigos em livros e periódicos, sobre temáticas como música, política e poder, perspectivas participativas em pesquisa e educação, música e violência, e formação da etnomusicologia no Brasil. Desde 2003, tem se dedicado a pesquisas em colaboração com moradores de áreas favelizadas da Maré, no Rio de Janeiro, envolvendo a participação de estudantes universitários de graduação e pós-graduação, bem como de ensino médio, resultando em ações coletivas como publicações em veículos acadêmicos e voltados ao público em geral, criação de acervo comunitário e intervenções culturais em coprodução com diversos agentes locais.  

Currículos:

Lilia Romero:

Musicista, compositora, pedagoga, educadora musical, arreglista y directora de conjuntos musicales. Es presidenta y miembro fundador de la Asociación Cultural Arte para Crecer (1990). Ejerce la docencia desde hace 30 años con énfasis en la capacitación docente. Actualmente es Presidenta del Foro Latinoamericano de Educación Musical - FLADEM (2017 - 2019). Diplomada en "Formación y Actualización en Gestión Cultural" por la Pontificia Universidad Católica del Perú y Especialista en Educación Artística, Cultura y Ciudadanía por el Centro de Altos Estudios Universitarios (CAEU) de la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI). Fue docente en la Facultad de Educación de la Pontificia Universidad Católica del Perú (2000 – 2008). Docente invitada en la Martin Luther Universität Halle-Wittemberg (2003-2006, 2009). Integró el equipo de Arte y Cultura para el Diseño Curricular del Ministerio de Educación. (2015). Desarrolló materiales didácticos para el Ministerio de Educación que se implementaron a nivel nacional (2000, 2004-2007). Como miembro de la Junta Directiva del FLADEM desde el año 2009 integra el comité organizador de los Seminarios Latinoamericanos de Educación Musical que se realizan anualmente. Obtuvo los reconocimientos "Mujer líder empresaria y emprendedora 2018. Categoría Arte y Cultura", otorgado por la Cámara de Comercio de Lima (2018); "Diploma al Mérito - Creatividad Empresarial " por su participación en el proyecto ganador del Premio Creatividad Empresarial (2005) - Filantropía: "Capacitación Docente, alternativa para mejorar la calidad educativa del Perú" de la Fundación Inca Kola y el "Premio Mejor Música" del "V Festival Nacional de Cortometrajes" de la Asociación de Cineastas del Perú (1991). Ha realizado producciones musicales, audiovisuales, materiales didácticos, supervisiones y talleres para el Ministerio de Educación; UNICEF; Ministerio de Salud; Ministerio del Medio Ambiente; ONPE; Fundación Inca Kola; PUCP; Telefónica; Backus; Festival Latinoamericano de Cine; Foro Latinoamericano de Educación Musical (FLADEM); ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical); UNESP (Universidad Estatal Paulista); UNICAMP (Universidad Estatal de Campinas); Casa de las Américas de La Habana, Cuba; Martin Luther Universität Halle - Wittemberg; Landesinstitut für Schulqualität und Lehrerbildung Sachsen-Anhalt (Alemania); entre otros Tiene publicaciones en Perú, Argentina, Costa Rica, Brasil, España y Alemania.

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